Em vida

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NO FINAL TUDO DÁ CERTO

sábado, 30 de agosto de 2014

VIDEO REFLEXÃO: PADRE FABIO FALA SOFRE A VELHICE E O AMOR



Caminho do vídeo para celular.

https://www.youtube.com/watch?v=VGIuYIk-TtU

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

COMO TRANSMITIR: SEGURANÇA, CONFIANÇA E EFICIÊNCIA

Electives-PicTímido desde criança, o paranaense Edson Nishi, de 32 anos, gerente de projetos da BRQ, empresa de serviços de TI, de São Paulo, sentiu na pele os reflexos da falta de habilidade para se comunicar. De postura retraída, ele tinha dificuldade de expor sua opinião em público. Em reuniões, sempre escolhia o local mais distante para sentar, longe dos principais executivos. “Tinha medo de dizer o que eu pensava e isso me fazia muito mal”, diz Edson. Ciente de que aquela atitude atrapalharia seu progresso na carreira, Edson buscou a ajuda de um coach. Com esforço, desenvolveu recursos para melhorar sua postura corporal e aprimorar a confiança, como a técnica da mentalização. “Quando preciso participar de uma reunião, relembro um momento de minha carreira em que obtive bons resultados e aí memorizo aquela postura para que, quando for falar em público, eu possa buscar esse recurso”, diz. recentemente, Edson recorreu a essa técnica para se reunir com um cliente, um grande banco, com quem renegociaria um projeto. Cinco minutos antes da reunião, Edson recordou a fase em que jogava beisebol e era arremessador. “Ali eu precisava finalizar uma jogada que só dependia de mim, era um momento em que todos estavam olhando para mim esperando uma decisão correta”, diz. Ele entrou na reunião sem medo. Conclusão? negócio fechado.
A técnica da mentalização tem sido adotada por executivos interessados em aperfeiçoar a comunicação e o próprio desempenho. Ficou conhecida por ter sido bastante usada por atletas nos Jogos Olímpicos de Londres, em agosto deste ano. Nesse método, sugere-se que a pessoa imagine como vai ser a competição, de que maneira quer se comportar, o local da prova e como ela se sentirá no ambiente. “Quando fazemos esse treinamento, tentamos colocar todos os sentidos da pessoa em alerta, como se ela realmente estivesse vivendo aquilo, se está frio ou calor e como está seu esforço físico”, diz Carla di Pierro, psicóloga esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro, que trabalha com atletas como o tenista Thomaz Belluci e a maratonista Adriana Aparecida da Silva. Segundo ela, quando se pensa na derrota, a mente faz o corpo colocar-se em uma posição de defesa, e isso é transmitido às outras pessoas. “É preciso muito exercício para transmitir uma imagem vitoriosa”, diz.
Dominar a linguagem corporal não é fácil. Vários passos são necessários para construir uma atitude de destaque no trabalho. Primeiro você confia em seu potencial e trabalha os pontos em que teve sucesso para se sentir confiante. Depois é hora de observar os gestos que costuma utilizar e a postura dos outros profissionais. “Perceba como você se sente com os movimentos das outras pessoas”, diz a americana Sharon Sayler, autora do livro Seu Corpo Fala no Trabalho, lançado este ano no Brasil (Editora Vozes, 232 páginas, 25 reais). Segundo Sharon, cada gesto, postura, expressão facial e até mesmo o tom de voz permitem que os outros imaginem como somos. “Não podemos passar uma imagem positiva quando nossos olhos estão voltados para o chão e nossa voz está trêmula”, afirma.
Líder como exemplo
O teatro é outra maneira encontrada por profissionais para melhorar a linguagem corporal. Em 2011, o curso de teatro para executivos da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo, contou com 189 alunos. Este ano já são 250 — um crescimento de 30% —, e uma nova turma foi criada no início de novembro. “A procura é muito grande”, diz a diretora do Teatro Faap, Claudia Hanra. O curso recebe executivos de finanças, TI, recursos humanos, consultores e até médicos. Em comum, o mesmo objetivo: melhorar a comunicação para se destacar e liderar equipes. Isso porque com a atitude certa é possível transmitir a ideia de segurança e eficiência, o que alimenta um ciclo virtuoso de avanço na carreira: você esbanja confiança, as pessoas apostam em você e você cresce. Assim, ao adotar uma atitude vencedora, o chefe transmite confiança à equipe. “Tento sempre manter a coluna ereta e a voz firme, e me preocupo em olhar as pessoas nos olhos”, diz Luna Matos, de 37 anos, gerente de farmacovigilância da Bayer HealthCare, que comanda uma equipe de 11 pessoas. Segundo ela, quando se tem um cargo de gestão é preciso prestar atenção em todos os gestos. “Para dar exemplo à minha equipe, preciso transmitir confiança”, diz.
Deixar de lado a postura curvada e nada confiante requer exercício diário. Uma atitude de sucesso é construída aos poucos por meio da experiência e do aprendizado constante. “Profissionais marcantes no ambiente de trabalho acreditam no que fazem, assumem riscos e conseguem administrar crises e conflitos”, afirma Célia Siqueira, especializada em neuropsicologia. A postura pode determinar o quão longe poderá ir o profissional, desde que, claro, ele seja capacitado e qualificado tecnicamente. Invista no que dá confiança a você. Isso alimentará tanto a mente quanto o corpo e, de quebra, você pode crescer na carreira.
Técnicas para se destacar Cinco maneiras para ter uma postura de destaque no trabalho
1. Empatia: trata-se da habilidade de reconhecer e ser reconhecido pelas pessoas que trabalham com você. Conseguir se colocar no lugar do outro e entender diferentes pontos de vista é o primeiro passo para ter a empatia com a equipe.
2. Presença: quando estiver em uma reunião ou conversando com alguém, dedique-se à situação. “Não há nada mais desestimulante do que se relacionar com alguém que está com a cabeça em outro lugar”, diz Nany Di Lima, professora do curso de teatro para executivos da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), de São Paulo. Olhar as pessoas nos olhos e prestar atenção no que elas dizem são atitudes que ajudam.
3. Expressividade: conseguir demostrar com espontaneidade o que pensa e expressar suas ideias e sentimentos com clareza são pontos essenciais. Seja direto e assertivo ao expor seu ponto de vista.
4. Gestos: preste atenção nos seus gestos. Cutucar as unhas, piscar demais e manter os punhos fechados, por exemplo, sinalizam nervosismo e impaciência. Uma sugestão: não carregue muitas coisas. Isso pode comprometer sua postura e seus gestos.
5. Voz: a maneira como você fala é o reflexo do que sente. Quando está nervoso, a voz pode sair trêmula ou muito alta, por exemplo. Tente manter a voz firme, fale com clareza e treine a dicção. “Evite usar sons como ‘hum’, ‘ah’ e ‘uh’. São palavras inúteis e que mostram insegurança”, diz Sharon Sayler.
Fonte: Revista Voce SA

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

COMO SE COMUNICAR MELHOR USANDO A TEORIA DO SETE



index
Todo mundo já caiu no sono durante uma palestra ou discurso no qual a pessoa passou horas tagarelando, supondo que adultos têm uma capacidade infinita de prestar atenção.
Na realidade, para ser um bom comunicador, é melhor falar com os outros como se eles fossem crianças.
Bruce Kasanoff, autor do livro “How to Self-Promote without Being a Jerk” (“Como se Autopromover Sem Ser Um Idiota”, em tradução livre), criou a Teoria dos Sete, que diz que a qualquer momento você tem que se comunicar com um grande grupo de pessoas como se elas tivessem sete anos de idade. Isso não significa menosprezá-las, e sim ser tão interessante, claro e simples que consiga manter a atenção de todas.

Dicas

Seja claro sobre suas prioridades: Qual é a sua prioridade? Você quer que todos (com quem você está falando) a conheçam? Então seja claro. Para um instrutor de esqui, a prioridade é segurança. Como fazer crianças prestarem atenção em instruções de segurança e seguirem-nas? Com repetição incessante, humor e muita clareza. Quanto maior for o seu público, mais essencial é que você seja claro, não importa se você está comercializando um novo produto ou realizando uma campanha educacional.
Seja claro sobre o que vem em seguida: Infelizmente, muito do que acontece no mundo dos negócios é vago e confuso. Não está claro o que vai acontecer no futuro, porque ninguém descobriu o que vai acontecer ainda. Ao invés de se concentrar em possibilidades longe da realidade, se você quer que as pessoas comecem a agir agora, seja 100% claro sobre o que vai acontecer exatamente a seguir. Mais ou menos como dizer para as crianças que precisam ouvir uma instrução de segurança antes de esquiar: “Se você me der a sua atenção por cinco minutos, acabamos com isso logo e podemos começar a nos divertir”.
Não seja intelectual: Existem milhões de maneiras de explicar as coisas, mas vamos dividir todas essas categorias entre “de maneira simples” e “de maneira complicada”. Sempre escolha a simples. Se você está em uma conversa pessoal com outro adulto, seja intelectual. Mas quanto maior seu público, menos espaço há para ser intelectual. Coloque dez pessoas em uma sala, e você vai perder alguém com essa abordagem. Faça um vídeo que 10.000 pessoas precisam entender, e é melhor ser absolutamente simplista.
Não assuma que os outros são idiotas: Trate seu público com respeito. Ao mesmo tempo, é melhor assumir que eles têm períodos de atenção ultracurtos e que anseiam experiências memoráveis. Seja interessante, não babaca.
Mantenha as coisas em movimento: Ninguém gosta de previsível e chato. Uma estratégia muito melhor é manter as coisas se movendo em um ritmo bom, de forma que há sempre algo interessante e útil acontecendo. Seja criativo, imprevisível, apaixonado, solidário e gentil. Torne cada momento de seu discurso tão interessante que ninguém quer ir ao banheiro para não perder algo bom. (Mas planeje intervalos para uso do banheiro). [Forbes]
Fonte: http://hypescience.com/teoria-dos-sete/

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ENTREVISTA PAULO NIEMEYER FILHO

Parte da entrevista à Revista PODER, do neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:



O que fazer para melhorar o cérebro ?

Resposta:


Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.


PODER: Cabeça tem a ver com alma? 



PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.



PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas? 



PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha? 



PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.



PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro? 



PN: O exagero.

Na bebida, nas drogas, na comida.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.


PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?



PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.



PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer? 



PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.



PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas? 



PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.



Você acredita em Deus? 



PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:



"Ele está salvo".



Aí, a família olha pra você e diz:


"Graças a Deus!".


Então, a gente acredita que não fomos apenas nós. Mas um ser superior que renova as nossas forças e dá inteligencia para salvar vidas...

terça-feira, 26 de agosto de 2014

ESCRAVOS DO DINHEIRO, VOCÊ É UM ?


Se para alguns ficar sem dinheiro é problema, para outros, acredite, ter dinheiro pode ser uma vida triste, cheia de pesadelos, fantasmas, tornando-se até mesmo solitária. 

O dinheiro, é sem dúvida um instrumento facilitador e necessário em nossa cultura, no entanto a partir do momento que o deixamos comandar nossas vidas pode virar um tormento. Meu desafio hoje em Psicologia Financeira é fazer com que pessoas prósperas desfrutem deste conforto com equilíbrio, sem medo, sem sofrimento e alcancem a felicidade que independe do mesmo, pelo simples fato de ser quem o são. Aprender a fazer uso do dinheiro e não deixar que o mesmo o escravize.
O que é pior, ser
 dependente financeiro ou ser dependente do dinheiro? 

O
 dependente do dinheiro é aquele que se lhe perguntarem:
“O que você faria se perdesse todo o seu dinheiro hoje? ” ele responde:
“Nossa! eu acho que morreria, daria um tiro na cabeça!” e de fato tem quem o faça, está aí o
 Plano Collor 1 que não nos deixa mentir, tem quem enfarte e tem aqueles que se tiverem sorte entram apenas numa crise depressiva. Estou falando de casos onde o individuo se torna Escravo do Dinheiro.

Outro tipo é o indivíduo onde a
 conta bancária nunca é suficiente, tem dó de gastar,só pensa em ganhar dinheiro, hoje ele quer cem mil, amanhã mais cem, depois mais duzentos e assim vai até que um dia tenha acumulado um milhão...mas ainda é pouco. Perde noites de sono atormentado com a idéia de que o dinheiro acabe, vive em constante estado de ameaço e vigília, tudo e todos querem o seu dinheiro, chegam ao ponto as vezes de mentir o que possuem e até mesmo a ter uma vida pobre e miserável, sem necessidade disso. Quando provedor da casa, controla como e com o que cada um gasta, enfim se torna um “Chato” e se acordar um dia, pode ser tarde e não ter mais ninguém que ama a sua volta. Depois temos aqueles dependentes do que se pode comprar, ou acredita-se comprar com o dinheiro; felicidade, poder, prestígio, respeito, segurança, até mesmo o amor das pessoas e a elas próprias, lembram-se do filme Proposta Indecente? 2 Na realidade o que se compra é uma Ilusão, uma idéia que não é real. A conta bancária é “gorda” a compra é boa, o dinheiro facilita em muitas coisas, mas nunca o indivíduo se dá por satisfeito. Existe ainda quem sofra de “Compulsão por Compras”, um transtorno de impulso, já muito explorado em filmes e mesmo novelas, o mais recente e que ficou famoso a personagem da Delegada Helô vivida por Giovanna Antonelli em Salve Jorge 3 , é de se entender a identificação do publico com o mesmo, pois trata-se de um comportamento que merece atenção e que recebo muito como “queixa” em consultório, infelizmente quando o individuo se dá conta do problema é porque já se encontra endividado, quando na realidade o assunto deveria merecer cuidados antes disso, pois o mesmo pode ser uma forma de encobrir conflitos de ordem emocional e nem sempre a consequência gera dividas ,o transtorno quase sempre é associado a forte ansiedade, depressão e as consequências podem surgir na saúde física, quase sempre de ordem psicossomática.

Mas o que acontece com estas pessoas? O que as leva agir assim? E
 como mudar isso?
O dependente do dinheiro é um indivíduo que como qualquer outro ser humano tem uma estória de vida com perdas, ganhos, realizações e problemas, mas que por algum motivo não é capaz de parar e se defrontar com tais questões achando mais fácil resolve-las com o dinheiro, dando assim uma força desproporcional, acreditando poder resolver tudo fazendo uso e posse do mesmo de forma irracional e muitas vezes prejudicial até a terceiros, além disso não percebe que em 90% das vezes ele por si só consegueria dar conta das questões e mais não se dá conta também que
 o dinheiro não resolve, mas sim camufla o problema que mais cedo ou mais tarde reaparece com maior intensidade, e muitas vezes acompanhado de sintomas psíquicos, alguns de difícil reversão. Em meus estudos pude ver que essa importância exagerada é tão grave como a escassez e dívidas, uma vez que suas conseqüências são desde a perda de pessoas queridas, uma vida que além de fútil é cercada de oportunistas e o mais grave a perda de si mesmo , de sua identidade, para o dinheiro que se tem. A saída: só existe uma, identificando-se com o perfil assumir, e então é precisoquerer mudar, estar disposto a deixar de se esconder por trás do dinheiro e enfrentar seus problemas, cara a cara. O trabalho para alguns nem sempre é fácil exigindo uma ajuda profissional, mas acreditem qualquer dor é muito maior quando não a enfrentamos.

Além disso no íntimo o dependente do dinheiro é extremamente rico como pessoa, intenso e de sentimentos bons, mas só viverá isso no dia em que deixar a “bengala dinheiro” de lado e perder o medo de encarar a si mesmo, suas qualidades e defeitos.

1 Nome dado ao conjunto de reformas econômicas criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello (1990-1992), sendo o plano estendido até 31 de julho de 1993.

2 Filme sobre direção de Adrian Lyne, com Robert Redford no papel do milionário exentrico que oferece 1 milhão de dólares por uma noite com a mulher de outro homem, 1993.

3 Salve Jorge , novela da Rede Globo, horário das 21:00 hs, em 2013. Da autoria de Glória Perez, além de abordar a questão do trafico de pessoas, tema principal da novela a autora refere-se também ao Transtorno por Compras, ou Oneomania, problema de Helô, personagem vivida pela atriz Giovanna Antonelli.

Patrícia de Rezende C. Simão

Caso venha utilizar esse artigo fazer referências: Patrícia de Rezende C. Simão é Psicóloga Clinica e Orientadora em Comportamento Financeiro Pioneira no Brasil nesse campo de trabalho.www.psicologiafinanceira.com.br.


12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo




Você parou para observar o que está passando na televisão quando o seu filho a está assistindo? Ou já parou para refletir nos motivos que levaram um novo shopping a ser erguido perto da sua casa? Ou mesmo já se questionou sobre a real razão para a pré-escola dizer que está preparando o seu filho para o mercado de trabalho?
Não é novidade para ninguém que a organização da sociedade possui o formato de uma pirâmide onde os que estão na base sustentam aqueles que estão no topo. Enquanto no topo existem poucos lugares, na base existem muitos para serem ocupados, sendo natural que quem esteja em cima queira manter aqueles que estão em baixo onde estão para não perderem suas posições no topo.
Não é uma questão de maldade, mas de pura física onde dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, manifestando a lei da escassez que rege a vida da maioria das pessoas, seja aquelas que estão no topo ou na base.
Apesar de nascermos livres, durante a construção da nossa personalidade (da infância a fase adulta) vamos nos identificando progressivamente com essa lei e ficando cada vez mais “parados” conforme ela se torna a realidade do nosso modo de agir.
Não importa se nossa origem é uma família com muito ou pouco dinheiro. O que define se uma pessoa é escrava ou não é a maneira como ela lida com o mundo: se obedecendo a lei da escassez ou a lei da abundância.
Obedecendo a lei da escassez, nós temos medo e culpa. Medo do desconhecido (futuro, relações ou oportunidades) e culpa pelo passado (o que não foi feito, o que deu errado ou o que fizeram conosco). Agimos como vítimas e sempre estamos sofrendo por algo. Por isso precisamos atacar. Quem está em cima ataca quem está embaixo e quem está embaixo ataca quem está em cima.
Mas o que importa para o desenvolvimento pleno do ser humano e da humanidade não é que nossos filhos escalem a pirâmide social, se tornem pessoas ricas habitando o topo da pirâmide e mantenham as pessoas que estão embaixo afastadas das suas posições. O importante é que eles se libertem dessa pirâmide e das “regras naturais” contidas na sua estrutura.

Qual opção lhe parece a mais adequada?

A) Quero que meu filho seja pobre e triste.
B) Quero que meu filho seja pobre e feliz.
C) Quero que meu filho seja rico e triste.
D) Quero que meu filho seja rico e feliz.
E) Quero que meu filho seja livre e, portanto, sempre feliz.
Com quatro filhos, me ocupo bastante do pensamento sobre a criação, educação e escolarização das crianças, pois percebo vários problemas ocorridos nestes três aspectos ao longo da minha formação. Tive que trabalhar bastante para conseguir me libertar de algumas crenças, medos e valores que não desejo que o filho de ninguém possua e que me motivaram a vir aqui trazer à tona abaixo, alguns sinais de que nós podemos estar transformando nossos filhos em escravos ao invés de pessoas livres.

12 sinais de que você está criando seu filho para ser escravo

Você matriculou seu filho em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho

Ou uma que vai do maternal ao vestibular. Não importa. Se o seu filho está matriculado em uma escola que o prepara para o mercado de trabalho, você está preparando o seu filho para o passado e não para o futuro, para o mundo que vai existir daqui a 20 anos quando ele sair da escola. Você está preparando seu filho para se encaixar no mundo e não para criar um mundo para ele.

Você leva seu filho no shopping para passear

Shopping não é para passear. Shopping é para comprar ou então se distrair para comprar ainda mais. O objetivo do shopping é vender mais e por isso é tão importante para seus proprietários agregar serviços como praças de alimentação e espaço para as crianças com brinquedos eletrônicos e pequenos parques dentro dos seus estabelecimentos. Quanto mais próximas dos shoppings as crianças estiverem, melhor retorno financeiro o shopping terá no longo prazo. O impacto deste mau hábito pode levar seu filho a sempre querer consumir para se manter feliz.

Você permite que ele tenha mais coisas que o necessário

Presentes são as distrações do presente. Com milhares de roupas, tênis e brinquedos seu filho começa a perceber que fica feliz sempre que recebe alguma coisa nova e molda a sua cultura para isso. Desta forma, quando ele ficar triste novamente e não enxergar nada de novo à sua volta, acreditará que está com esse mau humor porque não tem nada novo para se distrair. Desde cedo eduque seu filho a compreender que ele não depende de coisas para ser mais feliz. No dia que seu filho fracassar e não tiver coisa alguma, se sentirá ainda mais infeliz por não tê-las e levará ainda mais tempo para retomar seu rumo.

Você acredita que ajuda seu filho quando executa tarefas simples pra ele

Dar comida na boca, amarrar o sapato, abotoar a camisa, dar banho, entre outras tarefas simples são coisas que os pais estão fazendo por mais tempo pelos seus filhos. Quando eles crescerem e estiverem adultos o mundo cobrará deles independência e disposição para realizar tarefas fora de suas zonas de conforto se eles quiserem se libertar. Tendo sido criado em uma redoma seu filho terá que lutar ainda mais para conquistar as coisas que deseja.

Você ensina seu filho a valorizar as coisas pelas marcas que elas carregam

Não basta comprar um caderno, precisa ser um caderno de uma determinada marca ou com um determinado motivo daquele desenho animado ou daquele filme que ele tanto adora. Não seja tolo. Você está agindo justamente da forma que o dono da marca daquele filme quer que você aja. Que tal explicar para o seu filho que o caderno sem marca nenhuma tem a mesma utilidade que o caderno com marca e que ele pode ser até melhor em qualidade que o outro. Ensine-o a valorizar as coisas pelo real valor delas e não pela marca que a coisa carrega. O significado de sucesso não é medido pela capacidade de adquirir acessórios das marcas mais caras como se fossem badges da vida real.

Você não ensina seu filho a receber doações

Conheço pais que não admitem que seus filhos recebam uma peça de roupa ou um tênis de uma outra criança só porque aquilo que era recebido já tinha sido usado. Não existe coisa mais digna e natural do que aprender a receber. Isso, inclusive é até mais importante que aprender a dar porque para receber você precisa ser humilde e nobre. Ensine-o a receber doações e ele se tornará livre por acreditar que o mundo dá as coisas para ele ao invés de visualizar um mundo cheio de perigos e apuros onde todos só pensam em tirar-lhe as coisas.

Você faz da alimentação por frutas e legumes algo pontual

O natural para o ser humano é comer frutas, legumes e verduras, enquanto refrigerantes, doces e outras guloseimas não é natural. Estes últimos “alimentos” é que devem ser apresentados ao seu filho como um evento pontual. Não há problema comer doces, biscoitos e bolos uma vez ou outra se o hábito da criança for comer coisas saudáveis, mas fazer da alimentação saudável algo esporádico é transformar o próprio filho em colecionador de problemas de saúde no futuro.

Você o deixa ver televisão

Assista televisão com o seu filho durante uma hora e notará nas entrelinhas uma série de comerciais educando-o a permanecer escravo do sistema. Enquanto mulheres feministas brigam pelos seus direitos nas ruas, um comercial de um brinquedo infantil, treina meninas para o consumo vendendo uma caixa registradora que aceita cartão de crédito de brinquedo onde sua filha pode fazer compras à vontade na lojinha da amiga. Desligue a televisão e veja o seu filho libertar a imaginação com amigos imaginários, pistas de corrida feitas com caixas de papelão ou simplesmente cantando a esmo dentro de casa.

Você não educa seu filho com uma medicina preventiva

Medicina preventiva é alimentação somada ao conhecimento do próprio corpo. Além de receberem alimentos ruins para o corpo, os pais não incentivam seus filhos a conhecerem suas dores e seus próprios males, curando toda e qualquer perturbação com algum medicamento invasivo que inibe o sintoma, mas não acaba com o problema. O autoconhecimento começa pelo conhecimento do nosso próprio corpo.

Você incentiva que seu filho tenha ídolos

Ter ídolos nos escraviza tanto quanto ter algozes. Tendo ídolos, seu filho começa a competir com outras crianças para medir se aquilo que idolatra é melhor ou pior que aquilo que os outros idolatram, seja uma personalidade, um atleta, um time de futebol, um músico, etc. Ele coloca todas as suas expectativas naquela pessoa, saindo de si para querer se tornar o outro o que normalmente termina em uma grande frustração quando ele verifica que o outro possuía as mesmas idiossincrasias que ele.

Você ensina as suas crenças para ele

Religião, trabalho, riqueza, modo de vida, enfim, você deposita no seu filho toda a sorte de crenças e medos cultivadas em você tirando a capacidade dele mesmo refletir sobre o que serve e o que não serve para ele. Você não ensina filosofia para ele e não o faz questionar e observar que talvez você e ele estejam errados a respeito das suas certezas. Que existem outras religiões diferentes da sua no mundo, assim como outros tipos de trabalho, outras formas de gerar riqueza e também outras maneiras de viver. Esclareça para o seu filho que a forma como você vive e a maneira como você pensa é a sua maneira, mas não a mais correta. Não ate-o a amarras que o deixem presos em qualquer área da vida. Leve-o a sua religião, ensine-o sobre ela, mostre a forma como você trabalha e a sua maneira de gerar riqueza. Traduza tudo isso e o seu modo de vida como apenas mais um modo de se viver, mas fortaleça-o para que ele faça a sua própria busca, deixando claro que irá lhe abraçar no caminho de volta pra casa.

Você não coloca em prática o que ensina para ele

E o principal e mais violento sinal de que você está criando o seu filho para ser escravo acontece quando você demonstra para ele que não se esforça para se libertar colocando em prática aquilo que ensina para ele.
  • Você continua indo ao shopping para passear.
  • Você continua vendo televisão.
  • Você continua torcendo para o seu time do coração com fanatismo.
  • Você cultua marcas, nomes e famosos.
  • Você se coloca como vítima da vida.
Você pode ter errado em tudo, mas não pode se dar o direito de errar em não assumir os próprios erros para acertar. Temos que ensinar esta nobreza para os nossos filhos se quisermos que eles se libertem desta pirâmide social na qual a maior parte da sociedade está inserida para viver a sua própria vida da maneira que ele acredita ser a ideal.
Entendo que alguns sinais colocados aqui afetam estruturalmente as suas crenças, mas te convido a fazer um exame em cada uma delas para verificar porque elas realmente existem em você e como elas podem estar moldando a vida que você tem hoje. Se você está preso, liberte-se e leve seus filhos junto, pois se todos os pais fizerem isso, libertaremos o mundo.

Fonte: http://insistimento.com.br/filho-em-escravo/

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

4 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO E COMO FUGIR DELAS

Especialistas listam as táticas mais comuns de manipulação e como lidar com um colega de trabalho que só quer saber de induzir você a fazer o que ele quer

São Paulo – Quase que por definição, a vida corporativa (independente do setor e cargo) é tecida por negociações. E isso sempre implica em ceder algumas vezes, ganhar em outras. Quando elas são feitas com base em argumentos, você cresce na carreira.
O problema está quando a emoção, as informações evasivas ou falsas entram em cena. Consciente ou inconscientemente, você assume o papel de vítima ou criador de uma manipulação.
“Argumentar é uma arte difícil, não seduz todo mundo”, afirma Marie-Josette Brauer. Lançar mão de estratégias que impulsionem o outro a fazer o que você quer tende a ser mais fácil. Porém, quase nunca é a opção mais ética. 
Aprenda quais são as estratégias de manipulação mais comuns e qual o comportamento para se esquivar de cada uma delas: 
Estratégia de manipulação 
1- Favores em cascata
Uma das estratégias mais comuns de manipulação, segundo Marie-Josette, é pedir um favor mais simples e, assim que ele for cumprido, pedir outro. É mais ou menos assim: “A pessoa pede para o outro digitar um relatório. Dali, meia hora a atividade está pronta e, diante disso, é feito outro pedido”, exemplifica. Sem ter muito como contra argumentar, a “vítima” acaba aceitando o novo pedido. 
2- O impossível que induz ao sim
Colocar o outro em uma clássica “sinuca de bico” é outra estratégia clássica usada no ambiente corporativo. 
O chefe chega e sugere uma missão impossível (como trabalhar no fim de semana para colocar tudo em dia). Você responde que não pode. Em resposta, ele pede o que realmente queria: o prolongamento do expediente atual. Sem ter como responder um outro não, você aceita – sem maiores ressalvas.
“A pessoa pede uma coisa impossível para então pedir pelo que realmente quer. Desse jeito, não há como você recusar”, descreve a especialista. 
3- Perguntas que impelem para um sim automático 
A armadilha psicológica é até simples: o manipulador faz um tiroteio de perguntas que necessariamente pressupõem um sim para, depois, pedir um favor. O resultado é certeiro: “É muito difícil depois de responder vários ‘sim’ dizer um ‘não’”, afirma a especialista.
4- Colocar medo para depois trazer o “alívio”
Uma das metáforas mais clássicas para manipuladores é a imagem de um lobo em pele de cordeiro. E a figura não é gratuita. Para ter o que quer, manipuladores tendem a cercar suas vítimas de medos para, então, oferecer uma proposta que ofereça ‘alívio’ e proteção contra o terror – que eles mesmos instalaram. 
Ao longo da história, diversos governos totalitários se valeram desta tática para dominar populações inteiras. Da mesma forma que industrias, todos os dias, nos bombardeiam com informações ditas científicas para vender este ou aquele produto.
No mundo corporativo, a estratégia também é comum – apesar de mais sutil. Imagine a seguinte cena: você chega sempre atrasado ao trabalho. Seu chefe direto há muito tempo está incomodado com este hábito, mas não quer se indispor com você. Então, inventa que o chefe do chefe dele reclamou dos seus horários e que você deveria ficar esperto. Com medo de ser demitido, queimar sua reputação ou outros desvarios corporativos, você entra no papo dele e nunca mais perde hora.
Como escapar
“A manipulação acontece quando existem agendas ocultas. Quando um lado tem um interesse que não está explicito, nem exposto”, afirma o coach Homero Reis. Por isso, a principal estratégia para driblar uma estratégia de manipulação é confrontar o manipulador com perguntas que exijam clareza de intenções e argumentos.
Afinal, uma das bases da manipulação é a falta de objetividade. “A pessoa diz que fala, mas não fala. Diz e desdiz”, descreve Reis. Diante de um discurso manco e emocional assim, o antidoto mais eficaz é manter-se firme e claro – em seus interesses e questionamentos. Não fique em cima do muro, nem se deixe levar. “A manipulação nunca se sustenta diante da assertividade e de uma conversa clara”, afirma o especialista. 

Fonte: Exame.com